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DIREITOS HUMANOS

São normas que garantem a dignidade e os direitos fundamentais de todas as pessoas, independentemente de suas características. Direitos conquistados pela sociedade devendo ser respeitado pelo Estado.

Seus princípios são universais, aplicados a todas as pessoas, independente de raça, gênero, religião, classe, nacionalidade, origem étnica, idioma, ou qualquer outra condição, visando garantir a integridade e a dignidade das pessoas, bem como, promover a igualdade e a não discriminação. Jamais serão retirados ou restringidos a quem quer que seja.

Diante do exposto, temos assistido através da imprensa, apresentações das atividades policiais em defesa da sociedade, de onde observamos que os delinquentes utilizam de armamentos possantes, encarando as autoridades, na mira das suas armas, sem temer as represálias. Quando isto acontece, e há o revide dos policiais em suas defesas, consequentemente, pelo fato destas autoridades serem criaturas treinadas e habilitadas para um confronto corpo a corpo, comumente o alvo é abatido, tirando, com isso, mais um marginal do seio da sociedade.

No momento em que o marginal foi abatido, imediatamente, a sociedade a qual estes delinquentes estão circulando, se manifestam em defesa de um ser ignóbil, que mesmo causando medo aos seus moradores, são defendidos pela comunidade como se estes fossem pessoas de bom caráter e de bom costume. Isto pelo fato de serem pressionados para não virem a perder a sua própria liberdade na comunidade em que convive. Este é o quadro que se forma diante da fraqueza de quem mora em comunidades pobres. Lamentavelmente, estas comunidades só conseguem visualizar a presença das autoridades policiais, quando há conflitos entre os próprios delinquentes, causando danos irreparáveis aos moradores enfraquecidos e enjaulados em suas próprias residências.

 Onde se encontra os Direitos Humanos, quando um policial é abatido, covardemente, por estes delinquentes, deixando uma família destroçada pela perda do varão da família, que a partir daquele momento terá que viver com os míseros reais pagos da pensão deixada pelo falecido?

O mesmo ocorre com as famílias que viveram momentos de pânicos diante de um assalto, bem como, aqueles que perderam a vida após terem sido assaltado, e sem reação, foi assassinado pelo delinquente, muitas   vezes, de menor, que consequentemente será internado numa “escola” de reabilitação, aguardando completar a maior idade, ser solto sem nenhum debito com a justiça. Este é mais um caso, que nem se houve falar em Direitos Humanos.

Ser assaltado, assassinado, sequestrado, invadido em sua  privacidade, preso em seu lar por delinquentes, que nada têm a perder, é o mínimo que pode acontecer no meio de uma comunidade menos favorecidas e entregues a sorte de não sofrerem represálias por serem criaturas civilizadas e educadas, não aceitas pelos delinquentes que se consideram lideres insubstituíveis desta comunidade, obrigando aos seus moradores a respeita-los e a se curvarem diante deles para não perderem a sua vida e a sua liberdade em família.

Hoje, somos uma sociedade enfraquecida pela imponência da delinquência que vem conquistando os espaços, que ainda existem para uma boa convivência, por não estarmos protegidos dos nossos direitos de ir e vir, face a inexistência de uma política de segurança capaz de nos defender e assegurar os nossos direitos.

A política atual de segurança é tão competente, que a polícia prende e a justiça solta. E assim continua o círculo vicioso, do prender e soltar.

Este é o nosso Brasil, de hoje, onde o crime vem se firmando a cada dia, colocando a sociedade expostas ao comando de grupos armados, que se formam nas comunidades menos favorecidas das grandes cidades, amedrontando todos, diante da violência e dos constantes assaltos nos bairros circunvizinhos destas comunidades.

Leonel Farias
Enviado por Leonel Farias em 25/04/2025