PERDÃO DAS OFENSAS

Por quanto tempo, haveremos de conviver com tanta maldade enraizada no coração dos homens, porquanto fomos e estamos, sempre, sendo instruídos quanto aos sentimentos que enriquecem o nosso ser?

Fomos criados e aperfeiçoados, em nossas condições corpóreas, para revestirmos o nosso espírito, com o objetivo de conduzir a humanidade no caminho da salvação, divulgando os ensinamentos, que permitirá a civilização reverter este quadro, tão degradante, que internalizamos, em nossos corações, o ódio.

Por quê odiar alguém?

Odiar por uma simples palavra ou expressão, que não comunga com os nossos pensamentos?

Odiar por discordar da sua opção religiosa, e/ou maneira de viver?

Odiar por ser excluído de um meio o qual gostaria de participar?

Estas respostas mostram o quanto somos pobres de espírito.

Levamos milhares e/ou dezenas de anos, na erraticidade, viajando no tempo e no espaço, em busca do nosso aperfeiçoamento, e, ao que parece, não conseguimos aplicar neste mundo, as qualidades dignificantes, que aprendemos em outros mundos.

Os resquícios das maleficências, internalizadas em nosso subconsciente, nos trouxera sentimentos, incompatíveis com o que nos fora ensinado, transformando-nos em criaturas animalescas travestidas de cordeiros.

Dentre os sentimentos, cito o perdão, tão difícil se ouvir entre os homens, enquanto que Cristo em sua crucificação olhou para os céus e falou com Deus: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”.

Ora, se Jesus perdoou os seus algozes, quem somos nós, para não perdoar quem nos ofende.

Uma pequena ofensa, desencadeará uma grande violência, destruindo o desejo do Perdão.

Perdoar, é iluminar o nosso coração para o encontro com Deus.