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VAIDADE x HUMILDADE

Ninguém é tão rico que não precise de algo.

Ninguém é tão pobre que não possa doar algo.

Estas frases nos levam a refletir o comportamento social de duas classes que não se interagem, a não ser por interesse pessoal e necessidade de sobrevivência.

Vimos na classe pobre, a necessidade de sobrevivência, em virtude das dificuldades que lhes são impostas por uma sociedade mesquinha, interesseira que os enxergam como verdadeiros serviçais domésticos.

A visão social desta classe, são vistas como necessitados pelas condições financeiras e números expressivos de pessoas que convivem na condição de miséria.

Estes mesmos pobres, são dotados de sentimento de solidariedade para com o próximo, compartilhando entre eles, das dificuldades do dia a dia, em termos da manutenção alimentar da família.

Por outro lado, mesmo vivendo em dificuldades, observamos que esta classe não perdeu a sua crença e Fé naquele que lhes concedera a vida, mesmo diante das dificuldades que a vida tem lhes apresentado.

Ninguém é tão pobre que não reserve um real para aliviar a falta do pão nosso de cada dia, em uma família necessitada. É a riqueza que se concentra em seu espirito e no seu coração, estendendo a mão aos seus irmãos em Cristo.

A classe social elevada, é o inverso do que visualizamos na classe pobre.

Se acham autossuficientes, pelo fato de terem conquistado riquezas, sem imaginar que há muitas criaturas necessitando de migalhas de pão  para aliviar a fome. 

Esta classe se acha privilegiada, uma vez que, lhes permite construir e adquirir bens, bem como, adquirir produtos supérfluos, sem se preocupar o quanto irá lhes custar.

O Criador concedeu aos homens o livre-arbítrio de escolher o melhor caminho que os levaria ao sucesso, porém, a sua escolha seria cobrada no Juízo Final. Caso o seu caminhar, tenha sido de opressão, humilhação, orgulho, vaidade, falta de caridade e, principalmente, de amor ao próximo, o seu mundo sofreria uma modificação radical, diante de tanto sentimento contrário as Leis Divina.

Sua fortuna condiz com a realidade da vida que leva, sem se aperceber, que haverá um momento em que a sua riqueza nada significa, ao se ver no leito hospitalar, em estado terminal.

A riqueza mal-empregada aprisiona o homem, no seu interior, sem se preocupar com seus semelhantes, receoso de perde-la, como se isto fosse dar-lhes vida material eterna.

Por mais rico que homem seja, nem tudo serão flores em sua vida. Alguma coisa ele haverá de precisar, para redenção de todos estes sentimentos, que o fizerem tornar-se um ser desprezível, pelos menos favorecidos.

Amar o próximo, como a si mesmo, é a base de sustentação de quem deseja mudar de vida.

Abastados, a verdadeira riqueza se faz presente através dos homens que praticam a humildade, a fraternidade, o amor ao próximo, e por fim, a caridade que lhes concederá a salvação.

 

Leonel Farias e Hebert Santos Teixeira
Enviado por Leonel Farias em 26/07/2024
Alterado em 21/09/2024
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