No mundo das matas
A paz há de reinar
Tendo os índios a caçar
E da caça se alimentar
Com os brancos se juntaram
Na mata virgem da Jurema
Nasceram caboclos de fibras
Filhos do Pai Tupã, Zambi e Oxalá
Neste mundo de expiação
Muitas provas eles passaram
Sofreram nas mãos dos brancos
E de chicota apanharam
Como os negros velhos foram
Acorrentados e escravizados
Os caboclos assim sofreram
Com os negros no cativeiro
Hoje vimos na Umbanda
Os Caboclos da Jurema
Com os Velhos de Aruanda
No Conga há de reinar
Zambi é Pai e não é Padrasto
Deu aos seus filhos a Luz
Transformando estes irmãos
Em forças que nos cura e conduz
Estes Índios, Pretos Velhos e Caboclos
São as forças motrizes da Umbanda
Que nos ilumina, aconselha e cura
De toso os males e de todas as demandas