O MÉDICO E O PACIENTE
No inicio dos tempos o homem desenvolveu habilidade para que pudesse superar as amarguras do sofrimento, em decorrência de enfermidades contraídas não só na natureza, como também transmitidas pelo próprio homem.
A disputa de poder levava os indivíduos a se ferirem em lutas, que muitas vezes chegavam a óbito.
Os ferimentos eram de tal intensidade que o instinto do homem primitivo utilizava o fogo como forma de estancar a hemorragia que se processava no ferido.
Da natureza eles conseguiram desenvolver conhecimento na manipulação de ervas extraídas das plantas. As ervas eram transformadas em chás medicinais que amenizavam dores e curavam enfermidades.
Os tempos foram passando e o homem foi evoluindo de tal forma, que todo este conhecimento, passado de geração em geração, serviu para o desenvolvimento de medicamentos hoje utilizados pela medicina.
O aprimoramento do homem ante ao conhecimento da medicina só se concretizou quando a sociedade resolveu investir em estudos científicos, na elaboração de medicamentos e no estudo de todas as enfermidades existentes na época. Criaram-se, com isso, instituições específicas aos estudos científicos relacionados à saúde do homem. Estas instituições são hoje conhecidas como Escolas de Medicina e Saúde Pública.
Daí surge os profissionais da saúde cognominados de Médicos.
Verdadeiros heróis na manipulação das enfermidades, se tornando defensores incansáveis da cura.
A perda de uma vida os deprime até hoje. Nada mais conflitante do que o desconhecido. Todo o conhecimento torna-se necessário diante de enfermidade desconhecida, pois, o Médico se acha impotente diante de determinado quadro. A vida destes profissionais se torna uma incógnita, o que os obriga a serem verdadeiros estudiosos da anatomia humana.
A relação interpessoal, apesar de ser por pouco tempo, com os Pacientes, provoca uma melhor interação e a recuperação é processada com maior rapidez.
A confiança entre paciente e medico é extremamente importante para a reabilitação do enfermo. Quando o médico consegue conquistar esta confiança o paciente sente-se seguro quanto à possibilidade de cura. As informações geradas pelo médico terão credibilidade tanto para o enfermo quanto para a família.
Médico e Paciente deverão andar de mãos dadas. A sua irmandade poderá vir a ser eterna, desde que este laço de amizade se torne solido e que o Médico consiga conquistar a confiança do seu paciente.